quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Economia brasileira balança,mas não afeta pequenas empresas.



A economia brasileira vive atualmente um momento de incerteza; para uns, os preços dos alimentos aumentam e retorna o medo do fantasma da inflação; para outros, a situação atual é apenas uma conseqüência de uma economia que cresce e que irá sustentar seu bom andamento. Para a Padaria Pão & Cia a economia brasileira nunca foi tão benéfica. Localizada na Zona Norte de Belo Horizonte, a Pão & Cia teve um aumento de 24% no lucro do primeiro semestre deste ano, em comparação com o ano anterior.
Os lucros obtidos este ano não representam apenas um ganho para os donos da padaria. Segundo Adalto Barbosa, um dos sócios responsáveis pelo estabelecimento, o saldo positivo contribuiu para reforma e novas contratações. “Já queríamos fazer a reforma há alguns meses, mas só agora tivemos segurança para isso com o lucro maior. Também tivemos que contratar mais funcionários”, diz Adalto, ressaltando que a padaria permanecia do jeito em que foi inaugurada, há 20 anos atrás.
E a reforma veio por um conceito simples da economia: a lei da oferta e da procura. Com um contínuo crescimento das vendas e procura por produtos diversificados, a Pão & Cia teve que se adaptar e oferecer mais opções. “Os clientes vinham aqui e questionavam o porquê de não encontrarem produtos do dia-a-dia como enlatados, alguns de limpeza, e etc. Assim, diante da grande procura tivemos que modificar o espaço” explica Adalto.
Diante de casos como o da Pão & Cia, é possível verificar como o cenário econômico brasileiro atual pode representar um estado de alerta e, ao mesmo tempo, apresentar resultados positivos no que diz respeito ao crescimento da economia.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Como a crise mundial dos EUA afeta o Brasil?

A crise financeira que começou
há mais de um ano nos Estados Unidos como uma crise no pagamento de hipotecas se
alastrou pela economia e contaminou o sistema mundial. Banco atrás de banco por lá apresentou perdas bilionárias, outros chegaram a quebrar. Na Europa também há vítimas. E no Brasil? Por aqui, a crise não afeta ninguém diretamente –os bancos dizem não possuir papéis ligados às hipotecas–, mas atinge vários setores por causa da forte contração de crédito.
As quebras e os problemas enfrentados por bancos até então considerados importantes e sólidos geraram o que se chama de "crise de confiança". Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular –quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça. Isso fez cair e encarecer o crédito disponível. E numa economia globalizada, a falta de dinheiro em outro continente afeta empresas no mundo todo.
No Brasil, é exatamente esse o principal efeito da crise: a dificuldade em se obter dinheiro. Grandes empresas que dependem de financiamento externo passam a encontrar menos linhas de créditos disponíveis, afinal, os bancos têm medo de emprestar em um contexto de crise. Por conseqüência, com a dificuldade em captar no exterior, ficam comprometidos projetos de construção dessas empresas, que por sua vez gerariam empregos e renda ao país.
Até mesmo os bancos começam a sofrer com a dificuldade de captar recursos no exterior, o que deve fazer os empréstimos ficarem mais caros e mais difíceis também para as pessoas físicas. Por conta disso, as instituições de médio e pequeno porte já tiveram ajuda do governo brasileiro.
Para reduzir os efeitos da crise internacional, o BC (Banco Central) anunciou mudanças nos depósitos compulsórios das instituições financeiras, um dos instrumentos usados para controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia.

Quem Leva ?


A disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte está cada vez mais acirrada. A quatro dias das eleições, os dois candidatos que disputam a Prefeitura de Belo Horizonte transformaram a campanha em um festival de baixarias. Leonardo Quintão (PMDB) e Marcio Lacerda (PSB) deixaram as propostas de lado e usaram seus eventos externos como palco para o fogo cruzado. Os dois travam ainda outra batalha, a dos folhetos recheados de acusações, que circulam pela cidade.
Leonardo Quintão prometeu, mas não adotou a tática de "oferecer a outra face" e partiu para o ataque. Ele centrou fogo no suposto envolvimento do candidato do PSB com o mensalão, além da proximidade da campanha dele com os envolvidos no esquema. Já Marcio Lacerda passou o dia acusando o concorrente peemedebista de ter vestido uma máscara para enganar a população da capital.
Quintão tentou associar Lacerda ao marqueteiro Duda Mendonça, ao ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e a Marcos Valério - todos envolvidos no mensalão. O peemedebista chegou a comparar o suposto envolvimento de Lacerda no esquema ao "contato" do tráfico de drogas, insinuando que o socialista pode ter cometido crimes. "A Justiça ainda não terminou as investigações. Muitos envolvidos na CPI que não estavam mencionados estão sendo processados. O tráfico de drogas tem os seus contatos. Muita gente da CPI vem sendo investigada porque ainda não acabou", disse Quintão.
Lacerda negou envolvimento com o mensalão. "Não fui denunciado pela CPI, a Receita Federal investigou mais de 1.500 páginas e verificou que não há envolvimento algum. Minhas certidões estão limpas", disse. Ele também negou relação com Duda Medonça. "Nossa assessoria trocou idéias com ele (Duda), mas não há contrato. Há apenas a consultoria. Cruzei com ele na empresa do Paulo Vasconcelos, mas não conversamos. O Virgílio pode ter me apresentado A ou B, sem ter nada na época em Brasília. O Virgílio não sofreu processo", retrucou.
O socialista afirmou que Quintão está desesperado e, por isso, deixando a máscara cair. "Tínhamos informações que, com a perspectiva de derrota, o nosso adversário ia entrar um pouco em desespero."
Lacerda acusou ainda Quintão de não conseguir fazer um bom serviço na formatação de um plano de governo. "Ele copiou dados que estão em uma enciclopédia de informações mundial. Sua equipe não teve nem o cuidado de preparar o programa com técnicos da prefeitura".
ALMG. A Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa vai apurar denúncias de compra de apoio político de vereadores para a campanha de Lacerda pelos deputados petistas Virgílio Guimarães e Roberto Carvalho. Eles também vão discutir um suposto uso indevido de reunião na Comissão de Direitos Humanos para fins eleitoreiros - quando seus membros teriam declarado apoio a Lacerda.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Churrascão de Formatura


O fim da festa



Tamanho não é documento.



Aiaiai os corajosos



Nossa ninguem aguenta essa Natiely (não passa o link pra ela viu gente)


Que alegria em meninas...




nuuuuuuu





Taize só simpatia






Renan chegou já bebendo.


Debora e a Fofa da Manuuu nossa mascote.rsrsr

A calorada


Nem no brinde o Janio perdoa.



Você também Cibele?



A turma




Aiii esse é o Janio


Só no gole,gole








As lindinhas da publicidade






Se essa piscina falasse!!!en Aline





Todos ou quase todos


Da joía meninas

Agora todos.Dá joía gente.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

terça-feira, 3 de junho de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

http://www.mp3tube.net/br/musics/Lelio-Fernandes-Palestra-/168525/

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O sonho acabou?



ANOS DE CHUMBO

Projeto Malas do Exilio

O jornalista de 2008 não é mais o de 1968.

A lembrança de 1968, trinta anos depois, demonstrou a esquecida capacidade da imprensa brasileira de buscar a densidade, o contexto, a investigação. Num passe de mágica, voltamos a 68 ou 78. E não apenas através da remissão histórica, mas através da disposição de assumir as mesmas atitudes jornalísticas e espirituais .

A liberdade veio da igualdade. Eis porque a direita exerca a geração de 68. A intolerância cresce ao redor do globo. Os racistas e os sexistas ganham batalhas acadêmicas. A homofobia se espalha. Mas também aumenta o desejo de fechar-se em uma identidade resistente clara e aceitar o discurso reinante de que a desigualdade é inevitável. Os guetos proliferam. A liberdade decai.

O JORNALISTA DE 2008 NÃO É MAIS O DE 1968

Há uma legião de escribas produzindo textos convenientes para a direita e sendo recebida de braços abertos pelos sites e correntes de e-mails das viúvas da ditadura. Gente que começa dissecando o conformismo da opinião pública e acaba colocando seu talento a serviço de quem tudo faz para manter a opinião pública.

Há exatos 40 anos o mundo passava por um dos momentos mais importantes do século XX. A globalização começava a mostrar sua face e o planeta entrou em colapso diante de conflitos entre diversas nações, gerando um princípio de revolução, que veio do povo.Em maio de 1968 uma greve geral aconteceu na França. Rapidamente adquiriu significado e proporções revolucionárias, mas logo em seguida foi desencorajada pelo Partido Comunista Francês. Alguns filósofos e historiadores afirmaram que essa rebelião foi o acontecimento revolucionário mais importante do século XX, porque não se deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores ou minorias, mas a uma insurreição popular que superou barreiras étnicas, culturais, faixa etária e de classe.
A resposta da população aos rígidos governos, sejam eles de direita ou de esquerda, foi um episódio fundamental para a história contemporânea que deve ser compreendido para que possamos entender a atual realidade do planeta.
A partir desta publicação, o blog "Seu Brasil" vai apresentar um documentário exibido originalmente pelo canal fechado Globo News, e que retrata as diversas faces daquele ano que marcou nossa história.
No primeiro capítulo poderemos entender os motivos das revoltas da década de 60, a importância da classe estudantil e o papel da mídia sobre a opinião pública, sobre tudo no caso da Guerra do Vietnã.

Lélio foi convidado para contar sobre o ano de 1968.

Lélio Fabiano dos Santos, jornalista,com mestrado em Ciencias da Informação pelo Insituto Francês de Imprensa da Universidade de Paris, França, que em maio de 68 estava em Paris,onde acompanhou de perto os conflitos entre os estudantes e a polícia.

" Se o Brasil fizesse uma síntese do modelo Europeu e Americano teríamos uma imprensa melhor pois falta a parte analitica,que jornais como a Folha e o Globo fazem, mas em drops".

O estudante do 4º período de jornalismo Vinicius Freitas,quer saber como era ser jornalista na era pós-ditadura e o hoje?

A liberdade total de fazer em 1970 ensinavam aos alunos de jornalismo à escrever, fazer um bom lead .Mas eles tinham fé de que a ditadura iria acabar,utopia de que o perfil da profissão mudou.Hoje o diploma se impos é mais tranquilo escrever.

"O nosso ensino é muito Fast Food" Lélio Fabiano


quarta-feira, 9 de abril de 2008

A escolha do tema para monografia.

Monografia, “um trabalho em que se pretende dar informação sobre algum tema particular de um ramo de conhecimento” e blá blá blá. Enfim, isso é o que diz o dicionário Michaelis. Na prática, monografia é, na maioria das vezes, sinônimo de dúvida. Esse parece ser o caso de Léo Quintino, jornalista por vocação e estudante de comunicação por opção.
Apaixonado por jornalismo impresso, Quintino optou por fazer seu trabalho final de conclusão de curso em TV, isso sem contar as outras idéias sobre internet e, é claro, jornalismo impresso. Com clichê, a dúvida era (e ainda é) cruel. Falar sobre internet parecia fácil, já que ele trabalhou muitos anos como técnico em informática e está online desde 1995. No campo do impresso, Léo Quintino também poderia “mandar bem”, pois acompanha desde pequeno o pai, Quintino, no ofício de fazer jornais, “na faca”, como ele gosta de dizer. Diagramador e designer profissional, ele pensou em analisar a evolução gráfica de jornais. Não deu.
De volta a idéia da TV, Quintino, pensou em analisar o comportamento diante das câmeras. Depois de muitos livros, conversas com professores e amigos o tema parecia mais delineado. Vamos às opções: análise do caso do ex-ministro Rubens Ricupero, citado no livro Síndrome da Antena Parabólica, de Bernardo Kucinski; análise do comportamento das pessoas na “TV Cabine”, engenhoca onde as pessoas falam livremente e o pesquisador teria que descobrir se o existe um comportamento padrão perante as câmeras, levando em conta o papel que a TV tem no imaginário popular; por fim (e até que enfim) Léo Quintino decidiu analisar o comportamento dos deputados estaduais de Minas perante as câmeras da TV Assembléia. Ufa.
O pior é que no decorrer da pesquisa o tema ainda pode mudar. Como foi dito, a palavra de ordem é: dúvida. Ou não?
Entrevista feita com o aluno Leo Quintino

O Bazar do contrabando.

Enquanto milhares de pessoas foram impedidas de entrar no Jockey Club de São Paulo, algumas dezenas seguiram adquirindo os bens confiscados do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia. Quem ficou na fila, reclamou da divulgação massiva do evento e de serem barradas devido ao excesso de público.

Milhares de pessoas estão do lado de fora do Jockey Club e aproximadamente 200 pessoas fazem fila para entrar no local. O bazar beneficente é dividido em salas temáticas e as pessoas podem comprar pertences do traficante colombiano, como roupas de banho, calçados, utensílios de cozinha, sofás, etc.


A empresária Elisabeth Kodic, uma das pessoas que estavam na fila, se queixou de ter sido agredida com gás-pimenta enquanto esperava na fila. "A polícia jogou gás na fila e não sobre a dispersão". A assessoria da Polícia Militar informou não ter informações sobre tumultos ocorridos nas imediações do Jockey Club.

O presidente da Fundação Julita, Lucien Belmonte, garantiu que não houve favorecimento no acesso dos presentes ao bazar. Segundo ele, o problema foi que houve dois focos de concentração de pessoas em fila, um dentro e um no portão de fora do Jockey.

"O que dá certeza é que havia uma porta dentro e não teve ninguém que era primo ou irmão de alguém que teve acesso. A Fundação Julita também nega ter havido favorecimento a sócios do Jockey. Quando a gente viu tinha uma fila aqui e uma fila lá na rua", disse Belmonte.

O presidente da fundação garantiu que ainda haverá alguns itens para a venda nos próximos dias. Já o leilão dos bens do traficante colombiano será limitado aos convidados. "São bens de altíssimo valor, não são populares", afirmou.

Cartões
A organização do bazar beneficente que vende bens de Abadia aceita todos os cartões de crédito para as vendas. Segundo um dos funcionários que trabalham nos caixas, compradores tem de escolher os itens que desejam, passar no caixa, pagar e retirar um comprovante para levar o item. Ainda de acordo com a organização, os objetos pessoais de Abadia são divididos em itens como móveis, cama e mesa, eletrodomésticos e roupas.

O voluntário Ricardo Rocha afirma que, entre os itens à disposição na adega, estão algumas caixas de vinhos do banqueiro Edmar Cid Ferreira, do Banco Santos. Cada caixa, avaliada em R$ 800, sai por R$ 200. Dentre as bebidas da adega, há vinhos do porto em garrafas de cristal.

As entidades assistenciais organizadoras e colaboradoras do evento são: Fundação Julita; Instituição Beneficente Israelita "Ten Yad"; Asilo São Vicente de Paulo; Casa do Cristo Redentor; Fraternidade Irmã Clara e Projeto de Incentivo à Vida.

Fique por dentro.

Caso Isabella: perícia inicia exame de DNA em manchas
Agencia Estado
Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) ainda não concluíram a análise das manchas menores encontradas no carro de Alexandre Nardoni, 29 anos, pai da menina Isabella, de 5 anos, que morreu ao cair do 6º andar de prédio na zona norte de São Paulo. Como esses vestígios, chamados pelos técnicos de substância hematóide, são pequenos, os peritos decidiram não fazer o exame de constatação de sangue, pois não sobraria material para a realização do exame de DNA. Eles decidiram partir direto para o análise de DNA.

Na tarde de ontem, os peritos estiveram, pela sexta vez, no apartamento do casal. Ao mesmo tempo, outros técnicos começaram o seqüenciamento do DNA de Isabella - a amostra de sangue da menina chegou anteontem ao instituto. Os peritos mantém uma postura de cautela em relação aos exames. "Não temos nada concluído e só vamos nos manifestar depois da conclusão de todos os laudos", afirmou o superintendente de Polícia Científica, Celso Perioli.

Os técnicos constataram ainda por meio de um exame de contrastes de imagens que alguém pisou no lençol da cama do quarto em que a menina teria sido atirada. Há no pano a marca da ponta de um solado, aparentemente de sapato. Quem pisou no lençol não apoiou seu calcanhar no tecido, deixando uma pegada incompleta.

As marcas, porém, diferem do calçado que Alexandre Nardoni, o pai da menina, usava no dia do crime. Imagens do supermercado Sams Club, horas antes da morte de Isabella, e da saída do Edifício London, logo após o crime, mostram o Alexandre com um chinelo. Os peritos do IC recolheram pares de sapato de Alexandre e Anna Carolina para comparar com a pegada deixada no lençol. A sola do chinelo de Alexandre também deve ser comparado. Para os peritos, o resultado sobre a presença da pegada é apenas um dado a mais na investigação. As informações são do Jornal da Tarde

segunda-feira, 7 de abril de 2008

terça-feira, 11 de março de 2008

Se cuidam pessoas

HIV se 'esconde' no organismo por pelo menos sete anos, diz estudo
Mesmo após uso contínuo de coquetel de drogas, vírus subsiste em níveis baixíssimos.
Cientistas suspeitam que o patógeno esteja se refugiando em células de vida muito longa.

O acompanhamento de pessoas que tomam há mais de sete anos o coquetel de drogas contra o HIV acaba de demonstrar como esse inimigo da humanidade é duro na queda. Usando técnicas sofisticadas para detectar níveis mínimos do vírus da Aids, cientistas americanos mostraram que ele nunca desaparece totalmente do organismo. Embora sua presença caia para quantidades baixíssimas, erradicá-lo completamente continua sendo impossível.



A equipe capitaneada por Sarah Palmer, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, descreve as preocupantes descobertas na edição desta semana da revista científica americana "PNAS". Para os pesquisadores, tudo indica que o HIV está se "escondendo" no interior de células de longa vida. Essas células seriam uma fonte viral constante e de baixa intensidade, de forma que, se por algum motivo o paciente relaxar a guarda, seria fácil para o vírus da Aids voltar à ativa.



Palmer e seus colegas utilizaram técnicas que vão além da sensibilidade dos testes de Aids mais comuns. Enquanto o normal é que o vírus pareça "indetectável" quando sua presença cai abaixo de 50 partículas virais (as "cópias" do vírus) por mililitro de sangue, os pesquisadores usaram um teste que "pesca" até a quantidade ínfima de menos de uma cópia de vírus por mililitro. Outra novidade do estudo é o tempo de acompanhamento dos 40 pacientes, que chegou a sete anos de amostragem constante.



Fases da infecção
O principal achado da equipe foi a observação de que o HIV não perde a força no organismo de forma linear. Enquanto nas primeiras semanas de tratamento com o coquetel contra a Aids a contagem de vírus pode cair de 83 mil por mililitro de sangue para apenas 50 partículas virais por mililitro, eram necessários vários meses para a nova diminuição (para cerca de 10 cópias virais).

Depois disso, praticamente não havia mudanças, independentemente do tempo de tratamento. Cerca de 80% dos pacientes continuava com pelo menos uma cópia do vírus por mililitro de sangue, mesmo após tomar o coquetel durante sete anos.

O que explicaria essa queda em degraus na quantidade de vírus? Para os cientistas, o mais provável é que cada fase esteja associada a um compartimento diferente de células que o HIV infecta. Enquanto a maioria delas é de vida curta e acaba morrendo, algumas poucas continuam a produzir novas partículas virais quando se dividem. Um indício desse fato é que, nos infectados de longo prazo, a maior parte do HIV encontrado é o clone de um único vírus que conseguiu sobreviver aos medicamentos.

Agora, os pesquisadores querem identificar essa subpopulação "imortal" de células para tentar, de alguma forma, erradicar os últimos vestígios do HIV. Do contrário, "é improvável que a erradicação aconteça durante o tempo de vida de um paciente usando-se apenas drogas antivirais", escrevem eles.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Ele largou as fraldas.


O príncipe Harry da Inglaterra, filho mais novo de Charles e Diana de Gales, está lutando contra os talibãs no Afeganistão, confirmou ontem o Ministério da Defesa do Reino Unido. O príncipe, 23 anos, e pertencente ao regimento Household Cavalry, esteve nos últimos dois meses servindo secretamente na província de Helmand, onde está a maior parte das tropas britânicas e que é considerada uma das mais perigosas do país asiático. O primeiro-ministro, Gordon Brown, descreveu-o ontem como um soldado “exemplar” e disse que todo o Reino Unido deve estar orgulhoso de seu “destacado” trabalho com as tropas britânicas.o filho mais novo do príncipe Charles esteve “completamente implicado” nas operações e “correu os mesmos riscos que qualquer outro” de seu bata-lhão. “Da mesma forma que todos os de sua geração que servem hoje no Exército, é motivo de orgulho para a nação”, acrescenta o alto comando militar, que ressalta que, ao chegar a um entendimento com a imprensa para que não divulgasse a informação, “o risco era administrável”. A fonte acrescentou que, uma vez que a notícia é “de domínio público”, os comandantes militares britânicos pedirão assessoria dos comandantes no terreno sobre se Harry pode continuar servindo no Afeganistão.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

COLOMBIA X VENEZUELA

Os quatro ex-congressistas colombianos libertados nesta quarta-feira (27) pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) chegaram ao aeroporto de Maiquetía, Caracas, onde se reuniram com seus parentes em um encontro emocionante.
Gloria Polanco de Lozada, Orlando Beltrán Cuéllar, Luis Eladio Pérez e Jorge Eduardo Gechen Turbay chegaram de avião do aeroporto venezuelano de Santo Domingo, para onde foram nos helicópteros que os buscaram na floresta.
Imediatamente, abraçaram, em meio a lágrimas e muita emoção, os parentes que lhes esperavam no aeroporto de Caracas.

Seqüestrados
A ex-congressista Gloria Polanco, cercada de seus três filhos, assim como seus outros três companheiros, expressaram sua felicidade de reaver a liberdade e lembraram os que ficaram para trás, reféns na floresta, entre eles a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt.
O ex-congressista Luis Eladio Pérez afirmou que viu Ingrid Betancourt "há vinte e três dias exatamente, em 4 de fevereiro, por poucos minutos".
Em entrevista à rede de televisão Telesur em sua chegada ao aeroporto de Maiquetía, em Caracas, Pérez afirmou que encontrou com Betancourt "em uma caminhada" quando "ela conseguiu escapar" por alguns instantes, assim como o próprio Pérez, do controle da guerrilha.

Negociações
Momentos antes da chegada dos ex-reféns, o governo venezuelano afirmou que não descansará até todos os reféns das Farc sejam libertados.

"Não descansaremos até que estejam livres, não importa quem se opor. A verdade sempre triunfará", disse o porta-voz do governo venezuelano, Jesse Chacón.
Ele convidou todos a trabalhar por "um caminho para um acordo humanitário" e em direção à paz na Colômbia que, assinalou, "é a paz na Venezuela".

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A era Fidel

O ano era 1962. Por causa de uma ilha no Caribe, nunca o mundo esteve tão perto de uma guerra nuclear.
Alguns meses antes, um grupo de cubanos refugiados nos Estados Unidos – com apoio do governo americano – tentou invadir a ilha para derrubar Fidel Castro; o episódio ficou conhecido como a invasão da baía dos Porcos. Para se proteger, Fidel permitiu que a União Soviética instalasse, secretamente, mísseis nucleares na ilha.
Os americanos descobriram. O presidente John Kennedy foi à TV avisar que responderia a qualquer ataque na mesma moeda, mas negociações entre as duas superpotências levaram a União Soviética a retirar os mísseis, com a promessa dos americanos de jamais tentar invadir a ilha.
Por causa desse episódio, chamado de "crise dos mísseis", Cuba e Estados Unidos tiveram que aturar um ao outro durante quase meio século. Hoje, mais de 1,5 milhão de cubanos que fugiram da ditadura de Fidel Castro – e os descendentes deles – moram nos Estados Unidos. É uma das comunidades de imigrantes mais prósperas do país.
Cuba fica a pouco mais de 120 quilômetros dos Estados Unidos. Depois que os dois países romperam relações diplomáticas, em 1961, os dissidentes passaram a usar qualquer maneira disponível para cruzar essa pequena distância.
O lobby dos cubanos que moram nos Estados Unidos foi um dos fatores que fizeram o embargo econômico americano, que começou parcialmente em 1961, se tornar cada vez mais restritivo, apesar da condenação mundial. Todo os anos, as Nações Unidas aprovam uma moção pelo reatamento das relações comerciais com Cuba.
Fidel Castro resistiu às pressões americanas, mas também se beneficiou politicamente delas. Um jornalista que escreveu um livro sobre a relação de Fidel com os Estados Unidos diz que Fidel Castro será lembrado como um dos maiores “sortudos” da história; além de ter sobrevivido a todas as crises e atentados, encontrou um grande inimigo para culpar por todos os problemas de Cuba.

A lenda aposentou


Vi que Fidel renunciou e fiquei pesquisando sobre o assunto, pois em se tratando do barbudo em questão, não existe meio termo.Quando Fidel assumiu, em 1959, Cuba era um quintal americano.Os gringos adoravam jogar, se drogar, encher a cara e comer as putas cubanas.O país não era totalmente miserável, nem o abismo social era tão profundo quanto o nosso. Os indicadores sociais não eram os melhores, mas não figuravam entre os piores.Fidel e um punhado de revolucionários rebeldes, que tinham mais vontade do que estratégia, conseguiram derrubar o antigo ditador.Lembro que no antológico “O Poderoso Chefão II”, o jovem Michael Corleone vai até Cuba pré-revolução tratar de negócios. Ele se reúne com o alto escalão político cubano juntamente com mais alguns empresários americanos. Na ocasião é servido um bolo que tem o formato da ilha. O bolo é cortado e servido aos empresários. Bem emblemático.Michael conversa com um dos mafiosos, digo políticos, e diz que está preocupado com os rebeldes:- Não se preocupe Michael, nosso exército é bem treinado, está em maior número e bem armado. Além do mais, já vencemos esses barbudos uma vez.- Só que os rebeldes lutam de graça por uma causa. E me parece que não têm nada a perder.De fato. Durante a festa de fim de ano, o presidente anuncia o golpe e sua fuga do país. Michael, acreditando mais no seu instinto, já tinha deixado um jatinho de sobreaviso, e fugiu de Cuba antes que o dia amanhecesse.Foi esse espírito que Michael presenciou que fez com que os caras ganhassem o poder. A ficção pode ter sido um tanto romanceada, mas a essência da guerrilha foi mesmo aquela.Fidel chegou ao poder e transformou totalmente o país.Promoveu uma reforma agrária e urbana que no frigir dos ovos se mostrou eficaz.Reformulou os sistemas de educação e saúde, e até hoje os cubanos detém um dos melhores indicadores sociais do mundo.Se não existem ricos entre a população geral – deixo de fora os burocratas socialistas e os estrangeiros – tampouco existem miseráveis.Não têm carne, leite condensado, cheetos e todynho. Mas ninguém morre de fome.Os atletas figuram entre as elites mundiais, e sem se valer de doping.De qualquer forma, foi proibido durante muitas décadas, se comemorar o Natal. Montar árvores enfeitadas era costume burguês, e por isso foi proibido.Por ser um Estado socialista, também foram proibidas quaisquer manifestações religiosas, e só em 1998, Fidel autorizou a visita de um Papa católico.As liberdades foram abolidas em nome do bom funcionamento do regime, e em razão disso, milhares foram presos, torturados e mortos (mais ou menos o que Bush faz hoje em dia, em nome da democracia).Fidel pode até ter tido boas intenções com o povo cubano, mas as mudanças que ele promoveu foram conseguidas a duras custas, embasadas na força bruta.Ainda hoje existe só um partido político, e os meios de comunicação são todos controlados pelo governo. Pra os cubanos, só existem dois tipo de resposta: sim e sim senhor, e isso lembra bem a época da ditadura aqui no Brasil.Mas o fato é que o velhinho enfim vai sair de cena, quer dizer, sair em parte, porque ele ainda é o “cara”. Se eu quero viver em Cuba? De jeito nenhum!!!! Sou preguiçosa e egoísta demais pra isso. Não sei o que faria sem minha internet, sem minha TV a cabo, sem meus cremes, shampoos e perfumes. Também não viveria sem chocolate, sem sushi, sem coca-cola, e sem uma boa porcaria no fim de semana. E não abriria mão dos meus jeans e dos meus sapatos altos. Tive a sorte de ter um ensino razoável e de cursar uma faculdade pública, e nunca me foi negado tratamento médico. Mas eu sou uma minoria num país de miseráveis, e talvez esses tenham uma opinião contrária à minha.O ruim em se conversar a respeito de Fidel, é que se torna extremamente complicado ser isento em relação a ele. Quem defende exagera, e esse pessoal não aceita nem que se diga que a barba dele é malfeita – coisa que de fato é! Quem é do contra, considera as benfeitorias que Cuba recebeu meramente supérfulas.Tudo que eu escrevi aqui foi baseado em pesquisas que fiz ao longo da semana.Tentei ser o mais imparcial possível. Minha opinião a respeito dele é bem concreta, mas isso eu vou deixar pra outro dia.19 de fevereiro de 2008 entrou pra história, e a única coisa que eu realmente espero, é que o Fidel finalmente troque de pijama, porque desde que ele ficou doente que não tira aquela roupa.