quarta-feira, 9 de abril de 2008

A escolha do tema para monografia.

Monografia, “um trabalho em que se pretende dar informação sobre algum tema particular de um ramo de conhecimento” e blá blá blá. Enfim, isso é o que diz o dicionário Michaelis. Na prática, monografia é, na maioria das vezes, sinônimo de dúvida. Esse parece ser o caso de Léo Quintino, jornalista por vocação e estudante de comunicação por opção.
Apaixonado por jornalismo impresso, Quintino optou por fazer seu trabalho final de conclusão de curso em TV, isso sem contar as outras idéias sobre internet e, é claro, jornalismo impresso. Com clichê, a dúvida era (e ainda é) cruel. Falar sobre internet parecia fácil, já que ele trabalhou muitos anos como técnico em informática e está online desde 1995. No campo do impresso, Léo Quintino também poderia “mandar bem”, pois acompanha desde pequeno o pai, Quintino, no ofício de fazer jornais, “na faca”, como ele gosta de dizer. Diagramador e designer profissional, ele pensou em analisar a evolução gráfica de jornais. Não deu.
De volta a idéia da TV, Quintino, pensou em analisar o comportamento diante das câmeras. Depois de muitos livros, conversas com professores e amigos o tema parecia mais delineado. Vamos às opções: análise do caso do ex-ministro Rubens Ricupero, citado no livro Síndrome da Antena Parabólica, de Bernardo Kucinski; análise do comportamento das pessoas na “TV Cabine”, engenhoca onde as pessoas falam livremente e o pesquisador teria que descobrir se o existe um comportamento padrão perante as câmeras, levando em conta o papel que a TV tem no imaginário popular; por fim (e até que enfim) Léo Quintino decidiu analisar o comportamento dos deputados estaduais de Minas perante as câmeras da TV Assembléia. Ufa.
O pior é que no decorrer da pesquisa o tema ainda pode mudar. Como foi dito, a palavra de ordem é: dúvida. Ou não?
Entrevista feita com o aluno Leo Quintino

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