Monografia, “um trabalho em que se pretende dar informação sobre algum tema particular de um ramo de conhecimento” e blá blá blá. Enfim, isso é o que diz o dicionário Michaelis. Na prática, monografia é, na maioria das vezes, sinônimo de dúvida. Esse parece ser o caso de Léo Quintino, jornalista por vocação e estudante de comunicação por opção.
Apaixonado por jornalismo impresso, Quintino optou por fazer seu trabalho final de conclusão de curso em TV, isso sem contar as outras idéias sobre internet e, é claro, jornalismo impresso. Com clichê, a dúvida era (e ainda é) cruel. Falar sobre internet parecia fácil, já que ele trabalhou muitos anos como técnico em informática e está online desde 1995. No campo do impresso, Léo Quintino também poderia “mandar bem”, pois acompanha desde pequeno o pai, Quintino, no ofício de fazer jornais, “na faca”, como ele gosta de dizer. Diagramador e designer profissional, ele pensou em analisar a evolução gráfica de jornais. Não deu.
De volta a idéia da TV, Quintino, pensou em analisar o comportamento diante das câmeras. Depois de muitos livros, conversas com professores e amigos o tema parecia mais delineado. Vamos às opções: análise do caso do ex-ministro Rubens Ricupero, citado no livro Síndrome da Antena Parabólica, de Bernardo Kucinski; análise do comportamento das pessoas na “TV Cabine”, engenhoca onde as pessoas falam livremente e o pesquisador teria que descobrir se o existe um comportamento padrão perante as câmeras, levando em conta o papel que a TV tem no imaginário popular; por fim (e até que enfim) Léo Quintino decidiu analisar o comportamento dos deputados estaduais de Minas perante as câmeras da TV Assembléia. Ufa.
O pior é que no decorrer da pesquisa o tema ainda pode mudar. Como foi dito, a palavra de ordem é: dúvida. Ou não?
Entrevista feita com o aluno Leo Quintino
quarta-feira, 9 de abril de 2008
O Bazar do contrabando.
Enquanto milhares de pessoas foram impedidas de entrar no Jockey Club de São Paulo, algumas dezenas seguiram adquirindo os bens confiscados do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia. Quem ficou na fila, reclamou da divulgação massiva do evento e de serem barradas devido ao excesso de público.
Milhares de pessoas estão do lado de fora do Jockey Club e aproximadamente 200 pessoas fazem fila para entrar no local. O bazar beneficente é dividido em salas temáticas e as pessoas podem comprar pertences do traficante colombiano, como roupas de banho, calçados, utensílios de cozinha, sofás, etc.
A empresária Elisabeth Kodic, uma das pessoas que estavam na fila, se queixou de ter sido agredida com gás-pimenta enquanto esperava na fila. "A polícia jogou gás na fila e não sobre a dispersão". A assessoria da Polícia Militar informou não ter informações sobre tumultos ocorridos nas imediações do Jockey Club.
O presidente da Fundação Julita, Lucien Belmonte, garantiu que não houve favorecimento no acesso dos presentes ao bazar. Segundo ele, o problema foi que houve dois focos de concentração de pessoas em fila, um dentro e um no portão de fora do Jockey.
"O que dá certeza é que havia uma porta dentro e não teve ninguém que era primo ou irmão de alguém que teve acesso. A Fundação Julita também nega ter havido favorecimento a sócios do Jockey. Quando a gente viu tinha uma fila aqui e uma fila lá na rua", disse Belmonte.
O presidente da fundação garantiu que ainda haverá alguns itens para a venda nos próximos dias. Já o leilão dos bens do traficante colombiano será limitado aos convidados. "São bens de altíssimo valor, não são populares", afirmou.
Cartões
A organização do bazar beneficente que vende bens de Abadia aceita todos os cartões de crédito para as vendas. Segundo um dos funcionários que trabalham nos caixas, compradores tem de escolher os itens que desejam, passar no caixa, pagar e retirar um comprovante para levar o item. Ainda de acordo com a organização, os objetos pessoais de Abadia são divididos em itens como móveis, cama e mesa, eletrodomésticos e roupas.
O voluntário Ricardo Rocha afirma que, entre os itens à disposição na adega, estão algumas caixas de vinhos do banqueiro Edmar Cid Ferreira, do Banco Santos. Cada caixa, avaliada em R$ 800, sai por R$ 200. Dentre as bebidas da adega, há vinhos do porto em garrafas de cristal.
As entidades assistenciais organizadoras e colaboradoras do evento são: Fundação Julita; Instituição Beneficente Israelita "Ten Yad"; Asilo São Vicente de Paulo; Casa do Cristo Redentor; Fraternidade Irmã Clara e Projeto de Incentivo à Vida.
Milhares de pessoas estão do lado de fora do Jockey Club e aproximadamente 200 pessoas fazem fila para entrar no local. O bazar beneficente é dividido em salas temáticas e as pessoas podem comprar pertences do traficante colombiano, como roupas de banho, calçados, utensílios de cozinha, sofás, etc.
A empresária Elisabeth Kodic, uma das pessoas que estavam na fila, se queixou de ter sido agredida com gás-pimenta enquanto esperava na fila. "A polícia jogou gás na fila e não sobre a dispersão". A assessoria da Polícia Militar informou não ter informações sobre tumultos ocorridos nas imediações do Jockey Club.
O presidente da Fundação Julita, Lucien Belmonte, garantiu que não houve favorecimento no acesso dos presentes ao bazar. Segundo ele, o problema foi que houve dois focos de concentração de pessoas em fila, um dentro e um no portão de fora do Jockey.
"O que dá certeza é que havia uma porta dentro e não teve ninguém que era primo ou irmão de alguém que teve acesso. A Fundação Julita também nega ter havido favorecimento a sócios do Jockey. Quando a gente viu tinha uma fila aqui e uma fila lá na rua", disse Belmonte.
O presidente da fundação garantiu que ainda haverá alguns itens para a venda nos próximos dias. Já o leilão dos bens do traficante colombiano será limitado aos convidados. "São bens de altíssimo valor, não são populares", afirmou.
Cartões
A organização do bazar beneficente que vende bens de Abadia aceita todos os cartões de crédito para as vendas. Segundo um dos funcionários que trabalham nos caixas, compradores tem de escolher os itens que desejam, passar no caixa, pagar e retirar um comprovante para levar o item. Ainda de acordo com a organização, os objetos pessoais de Abadia são divididos em itens como móveis, cama e mesa, eletrodomésticos e roupas.
O voluntário Ricardo Rocha afirma que, entre os itens à disposição na adega, estão algumas caixas de vinhos do banqueiro Edmar Cid Ferreira, do Banco Santos. Cada caixa, avaliada em R$ 800, sai por R$ 200. Dentre as bebidas da adega, há vinhos do porto em garrafas de cristal.
As entidades assistenciais organizadoras e colaboradoras do evento são: Fundação Julita; Instituição Beneficente Israelita "Ten Yad"; Asilo São Vicente de Paulo; Casa do Cristo Redentor; Fraternidade Irmã Clara e Projeto de Incentivo à Vida.
Fique por dentro.
Caso Isabella: perícia inicia exame de DNA em manchas
Agencia Estado
Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) ainda não concluíram a análise das manchas menores encontradas no carro de Alexandre Nardoni, 29 anos, pai da menina Isabella, de 5 anos, que morreu ao cair do 6º andar de prédio na zona norte de São Paulo. Como esses vestígios, chamados pelos técnicos de substância hematóide, são pequenos, os peritos decidiram não fazer o exame de constatação de sangue, pois não sobraria material para a realização do exame de DNA. Eles decidiram partir direto para o análise de DNA.
Na tarde de ontem, os peritos estiveram, pela sexta vez, no apartamento do casal. Ao mesmo tempo, outros técnicos começaram o seqüenciamento do DNA de Isabella - a amostra de sangue da menina chegou anteontem ao instituto. Os peritos mantém uma postura de cautela em relação aos exames. "Não temos nada concluído e só vamos nos manifestar depois da conclusão de todos os laudos", afirmou o superintendente de Polícia Científica, Celso Perioli.
Os técnicos constataram ainda por meio de um exame de contrastes de imagens que alguém pisou no lençol da cama do quarto em que a menina teria sido atirada. Há no pano a marca da ponta de um solado, aparentemente de sapato. Quem pisou no lençol não apoiou seu calcanhar no tecido, deixando uma pegada incompleta.
As marcas, porém, diferem do calçado que Alexandre Nardoni, o pai da menina, usava no dia do crime. Imagens do supermercado Sams Club, horas antes da morte de Isabella, e da saída do Edifício London, logo após o crime, mostram o Alexandre com um chinelo. Os peritos do IC recolheram pares de sapato de Alexandre e Anna Carolina para comparar com a pegada deixada no lençol. A sola do chinelo de Alexandre também deve ser comparado. Para os peritos, o resultado sobre a presença da pegada é apenas um dado a mais na investigação. As informações são do Jornal da Tarde
Agencia Estado
Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) ainda não concluíram a análise das manchas menores encontradas no carro de Alexandre Nardoni, 29 anos, pai da menina Isabella, de 5 anos, que morreu ao cair do 6º andar de prédio na zona norte de São Paulo. Como esses vestígios, chamados pelos técnicos de substância hematóide, são pequenos, os peritos decidiram não fazer o exame de constatação de sangue, pois não sobraria material para a realização do exame de DNA. Eles decidiram partir direto para o análise de DNA.
Na tarde de ontem, os peritos estiveram, pela sexta vez, no apartamento do casal. Ao mesmo tempo, outros técnicos começaram o seqüenciamento do DNA de Isabella - a amostra de sangue da menina chegou anteontem ao instituto. Os peritos mantém uma postura de cautela em relação aos exames. "Não temos nada concluído e só vamos nos manifestar depois da conclusão de todos os laudos", afirmou o superintendente de Polícia Científica, Celso Perioli.
Os técnicos constataram ainda por meio de um exame de contrastes de imagens que alguém pisou no lençol da cama do quarto em que a menina teria sido atirada. Há no pano a marca da ponta de um solado, aparentemente de sapato. Quem pisou no lençol não apoiou seu calcanhar no tecido, deixando uma pegada incompleta.
As marcas, porém, diferem do calçado que Alexandre Nardoni, o pai da menina, usava no dia do crime. Imagens do supermercado Sams Club, horas antes da morte de Isabella, e da saída do Edifício London, logo após o crime, mostram o Alexandre com um chinelo. Os peritos do IC recolheram pares de sapato de Alexandre e Anna Carolina para comparar com a pegada deixada no lençol. A sola do chinelo de Alexandre também deve ser comparado. Para os peritos, o resultado sobre a presença da pegada é apenas um dado a mais na investigação. As informações são do Jornal da Tarde
segunda-feira, 7 de abril de 2008
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